ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

31/08/2014

E A AJUDA VEIO...



IDEIA!!





Ainda que possa parecer alguma indireta, o post de hoje é uma mensagem diretíssima para todos aqueles que acreditam que sou um ser autossuficiente e não sei pedir ajuda. Enganam-se todos!! Esclarecido isso, lembrei de uma amiga distante que espera os domingos para ver, não só as dicas de organização, como as notícias da minha semana (palavras dela!). Não necessariamente nesse ordem (palavras minhas!). E foi assim que, após uma enorme sobrecarga de trabalho, entendi que sozinha não conseguiria seguir dando conta da crescente demanda profissional.
Transparência total, proposta exposta e a jovem arquiteta, Gabrielle Adan, aceitou fazer parte desse ousado projeto. Louca como eu? Talvez! Mas o que, realmente, importa é que além de competente, corajosa e apaixonada pelo que faz, meus pedidos foram atendidos.  E a ajuda veio. Se em meio a rotina de mãe-arquiteta os trabalhos fluiam, agora somos duas. Querem saber o que muda? Nada mesmo! Continuaremos atendendo-os com a mesma organização de antes. Têm dúvidas, liguem. Desejam orçamento, agendem as visitas. As formas de contato estão registradas acima.      





Seja bem vinda, Gabrielle Adan!





Durante a semana, na fangage do ARQUITETANDO POR AÍ no facebook, deixei uma publicação surpresa com a imagem acima, desejando-a as boas vindas. Buscava uma imagem de rabiscos do desenho de uma lâmpada, com o objetivo de simbolizar a súbita ideia. Mas a encontrada representa muito, muito mais. E por falar em ideias, desenhos e lâmpadas, na citada garimpagem na internet, encontrei uma maravilhosa seleção de imagens da Revista Superinteressante sobre reaproveitamento de lâmpadas queimadas. Necessário compartilhar. É só clicarem no link abaixo.





15 dicas p/ reaproveitar lâmpadas queimadas/Revista Superinteressante






24/08/2014

TRÊS DIAS DE FÉRIAS



"O que você faz é secundário.
Como você faz é primário."
Eckart Tolle





Férias fracionadas?? Já acostumei!! E elas sempre acontecem quando as circunstâncias permitem. Ainda que por poucos dias, como profissional liberal, aprendi a abraçar todas as oportunidades em que a vida resolve me oferecer férias. Dessa vez, decolei pensando no post do domingo passado que não aconteceu. E o status continuava o mesmo: ideia nenhuma.
Eis que, chegando ao meu destino, encontro uma amiga muito querida. Abraços trocados, ela declara, "tenho uma coisa pra você!" E foi assim que MADAME CHARME entrou na minha vida, acrescentando informações à uma antiga paixão e resolvendo o post de hoje. Yvana Ribeiro, como você sabia da minha admiração pelo charmoso e discreto jeito de ser francês!?   





"Se Eckart Tolle não é francês, sua filosofia é."
Jennifer L. Scott





Maravilhada com a simplicidade do relato, logo na manhã seguinte, devorei as primeiras páginas. Curiosa, voei até o final do livro para descobrir que VIVA APAIXONADAMENTE era o título do último capítulo. Não me contive e resolvi compartilhá-lo aqui no ARQUITETANDO POR AÍ, na esperança de que Jennifer L. Scott consiga contagiá-los também. Inspirem-se!!


 

 
Capitúlo 20

 

VIVA APAIXONADAMENTE

 
 
     Aprendi muitas lições no meu tempo em Paris, mas a mais profunda delas foi como viver a vida apaixonadamente. Cada detalhe da vida se torna excepcional se você permitir que seja assim. Você tem a chave. Quando preenchida por risos, amizade, arte, aventuras intelectuais e certa alegria, a vida pode ser extaordinária. Permita-se se emocionar diariamente. Todo dia, quando levanta da cama, você pode escolher simplesmente seguir a maré e apenas existir ou seguir em frente com paixão, aproveitando sempre sua vida e tirando algo de cada situação - seja ela boa ou ruim.
     Quando vivi em Paris, cada aspecto da minha vida era inspirado por paixão. Passei a estar sempre pronta para todos os prazeres que a vida tinha a oferecer. Deliciei-me com as coisas mais simples - ouvir Chopin na vitrola depois de um bom jantar com a Família Charme, comer uma deliciosa fatia de bolo de chocolate sem açúcar de Madame Bohemienne, ler um verso bem-escrito de um poema ao tomar sol nos jardins das Tulherias... Em Paris, eu vivia uma existência intensamente compensadora. A vida era apaixonante.
     É claro que não começou assim. No começo da minha estada na França, queria estar sempre no controle. Eu estava tão longe da minha família... do meu querido sul da Califórnia com todos os seus confortos informais... Para começar eu era tímida e raramente me aventurava fora da minha zona de conforto: a casa de Madame Bohemienne, minhas aulas na Sorbonne e na Universidade Americana e, claro, o lar da família Charme no 160 arrondissement. Com certeza eu me aventurava na cidade, mas sempre estava com meus amigos mais próximos e com um mapa à mão.
No fim das contas, depois que passei a conhecer os arredores e ter um pouco mais de fluência na língua, comecei a respirar o ar da cidade. E pude relaxar um pouco. Por vezes me aventurava sozinha e passava uma tarde inteira no Museu d'Órsay ou caminhando pela Champs-Élysées. Eu sentava em sofás sozinha, confortada pelo fato de não conhecer ninguém que estava à minha volta, e podia me deleitar com o teatro diário das ruas de Paris. Comecei a me sentir uma verdadeira parisiense.
     Uma noite, cerca de um mês após a minha chegada, fui convidada para ir à boate com alguns amigos novos. Até então, nunca tinha chegado tarde, pois não queria dar à Madame Charme a impressão de que era festeira demais. Mas achei que estava na hora. Com uma blusinha dourada brilhante, calça social preta e saltos altos, peguei o metrô em direção ao centro de Paris para encontrar meus amigos para um jantar fora de hora. Depois fomos à boate Le Bains.
     Tontos com o champanhe (exageramos um pouco no jantar), entramos na boate. Ela estava cheia de parisienses e parecia que todos no salão estavam dançando. Fui abrindo caminho até um dos palcos para ver todas aquelas pessoas enquanto dançava. Dancei sem parar por três horas, num estado de total euforia. Naquela noite, a vida correu nas minhas veias. Foi uma das noites mais inesquecíveis da minha vida, uma das primeiras vezes em que realmente relaxei.
     Naquela ocasião, qualquer preocupação que pudesse existir, desapareceu por completo. Desde pequenas questões como: será que vou pegar o último metrô de volta para casa da família Charme? (Não consegui.) Ou: será que vou passar na prova de gramática francesa no fim do verão? (Passei.) Até grandes preocupações, como: o que faria quando deixasse Paris? Em que direção a vida me levaria? Eu conseguiria ser tão feliz novamente?
     Enquanto minha vida segue adiante, essas perguntas continuam sem resposta. Agora que estou mais velha, com marido e filhas, sou a Madame Charme da minha própria família. Aprendi tanto com ela e com a vida em Paris que quero compartilhar essa riqueza de conhecimento com as minhas filhas. O que mais desejo é que elas vivam apaixonadamente. Não importa o que façam - o importante é como farão. Espero que estejam presentes e prontas para o que quer que a vida divertida lhes reserve.
     O filósofo Eckart Tolle disse: "O que você faz é secundário. Como você faz é primário." Se Eckart Tolle não é francês, sua filosofia é. É importante fazer aquilo pelo que se é apaixonada, mas se você se pegar fazendo algo ordinário, faça apaixonadamente.
     Espero que todos que leiam esse livro sejam capazes de viver de maneira mais apaixonada - com muito amor, arte e música. Uma vida sobre a qual você possa refletir e dizer que foi bem-vivida ao olhar para trás - uma vida sem nenhum momento desperdiçado.
É tão fácil passar a vida no piloto automático sem nem sentir. Muitos fazem isso... vagam pela vida relativamente inconscientes. Sem usar os sentidos sem sentir, sem viver
     Naquele primeiro dia em Paris, parada ne escada do prédio da Família Charme, eu não tinha ideia da jornada que embarcaria. Estava prestes a viver a minha maior aventura. Numa terra linda e estranha. Vivendo com uma família formal como a de um romance antigo - com suas refeições grandiosas, seu lindo apartamento, naquele espaço inspirador.
     Fazendo amizade com Madame Bohemienne e seus companheiros - naquelas reuniões apaixonadas, regadas a vinho.
     Andando pela cidade num frio congelante. Sentindo-me absolutamente contente sozinha no metrô a caminho da universidade ou andando pela Champs-Élysées observando pessoas chiques.
     Ficando feliz quando podia compartilhar um belo momento com mais alguém. Como aquela explosão de sentimentos que tomou conta de mim quando vi o quarteto secreto à meia-noite no Louvre. Ou quando vi meu primeiro Manet no Museu d'Orsay. Ou a cada noite ao comer uma fatia de camembert - le roi du fromage.
     De vez em quando, fecho os olhos e me lembro da primeira vez em que estive diante da porta da casa da família Charme, com o estômago embrulhado, quase louca com as incríveis possibilidades da vida.
     E então, entrei...






























Com o objetivo de ilustrar as experiências de simplicidade e elegância descritas no livro, deixo aqui algumas imagens reais e atualizadas de apartamentos disponíveis para aluguel em Paris. E assim, com a alma renovada, após exatos três dias de férias, retorno à rotina normal, pronta para auxiliá-los, com leveza e organização. Vamos trabalhar??






Fonte imagens: INTERNET


10/08/2014

EXEMPLO







Desde que me entendo por gente, penso que com exemplos positivos a nos guiarem, viver deve ser uma tarefa bem mais prazerosa. Por isso, já  grandinha, quando a escolha de um companheiro passou a fazer parte dos meus pensamentos, acrescentei à minha "lista de exigências" um pré-requisito muito importante: aptidões para ser um bom pai. Assim, chegada a hora, depois dele já ter tocado o meu coração, percebi vestígios do item listado. Não deu outra, casei!! E as minhas suspeitas se confirmaram!!
Vivendo num mundo caótico, habitado por uma sociedade emocionalmente enferma, bons exemplos se tornaram cada vez mais raros. Focados no irrelevante, estamos deixando de lado o que, realmente, importa. Aqui chegamos e daqui partiremos sozinhos. Porém, entre os dois momentos, sem a participação do outro, a vida não faz sentido algum. Percebido isso, é de vital importância que ajustemos olhares e ações no reconhecimento dos nossos irmãos. Então, poderemos anunciar viver em comunidade.
Sabem aquele possível pai acima citado!? Hoje, exemplo para duas filhas adolescentes, não perde oportunidade alguma de participar da organização dos seus valores. Espectadora, lá no banco do carona, já presenciei, inúmeras vezes, situações acontecerem até mesmo no trânsito. Por isso, vasculhei a internet em busca de exemplos inspiradores para compartilhar aqui no ARQUITETANDO POR AÍ. Seguem cenas emocionantes, registradas no trânsito Russo. Feliz Dia dos Pais!! Aproveitem e inspirem-se...











Fonte Imagem: INTERNET

03/08/2014

SEJA BEM VINDO, AGOSTO!!




 
 

"Agosto, mês do desgosto". Que nada!

 
Xô, urucubaca! Pé de pato, mangalô, três vezes!!! Agosto chegou e, com ele, as crendices. Mês do desgosto, mês do cachorro louco, mês em que os demônios estão soltos... As superstições são muitas e as lendas se espalham...
A fama de azarento (pode bater na madeira, se você é supersticioso) vem lá do outro lado do Atlântico. Segundo historiadores, as portuguesas não se casavam no mês de agosto, já que era nessa época que os navios zarpavam à procura de novas terras. Assim, elas ficariam sós, sem lua de mel e, às vezes, até mesmo viúvas. Há quem diga, também, que no mês de agosto aumenta a concentração de cadelas no cio, em função das condições climáticas. Assim, os cachorros ficariam loucos, brigando para conquistar as fêmeas.
Fora a sabedoria popular, fatos históricos contribuem para atestar as más energias do mês: em 1º de agosto de 1914, começou a Primeira Guerra Mundial; nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagasaki foram atacadas com bombas atômicas; em 13 de agosto de 1961, começou a construção do Muro de Berlim, dividindo a Alemanha em duas partes. Isso, entre muitos outros...
Mas, vem cá: coisas ruins e boas podem acontecer em qualquer época do ano, certo? E você? Será que não tem nem uma história boa para contar de algo que tenha acontecido no oitavo mês de algum ano da sua vida? Quem sabe, ainda vai acontecer...
 
Naiara Andrade - http://extra.globo.com
 
 
 
 
 
Por conta dos anos de experiência nas áreas, tanto de arquitetura de interiores como de organização, considero agosto (seja com superstição ou não!) o último mês do ano para que decisões e providências sejam tomadas, visando mudanças nos diversos espaços residenciais ou comerciais, com tranquilidade. Pequenas reformas, revitalização de pinturas, projetos de marcenaria, compras de móveis ou até mesmo organizações de setores específicos, são intervenções que, iniciadas em agosto, estarão concluídas, seguramente, antes do final do ano. Caso contrário, os problemas podem ser maiores do que imaginados.
Com tempo mais que suficiente, pesquisas de preços e negociações envolvendo contratações ou compras, acontecerão de forma tranquila, resultando em grande economia. Dispondo de um prazo maior, os serviços serão executados com bem mais empenho. Algum possível atraso, caso ocorra, não gerará tanto desconforto. Sem falar no 13o salário que, por conta do período, não se cogitará envolvê-lo. Com isso, ajustes finais importantes como quadros, adornos e vegetação poderão ser curtidos da forma que merecem. Aí vem a pergunta: e as dicas de organização?? Querem uma maior que essa!? Só fuçando os post anteriores...
     
 
 

 

ORGANIZEM-SE!!




 
 
Fonte imagem: INTERNET