ARQUITETANDO POR AÍ

ARQUITETANDO POR AÍ
O assunto aqui é transformar rotinas engessadas, visando a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos. Mas, como assim? Alinhando conhecimentos arquitetônicos a técnicas de organização, espaços residenciais ou comerciais são reestruturados com custo bem inferior ao imaginado. Independente do tamanho da sua necessidade, conheça um pouco dessa história e encontre respostas. Aguardo você...

30/07/2017

SINGULARIDADES



99620.2012
@singularmob
singularmob@gmail.com




"As lindas bordas e o esqueleto, foi o que sobrou da mesa de outrora, até que a Singular me repaginou e ainda fez um mosaico. Vejam que maravilha, estou muito fofa, não acham?" É dessa forma leve e divertida que o pessoal da Singular sintetiza a história de mais uma peça que passa por aquelas oito mãos mágicas. Sim, eles são quatro: Cristina, Liou, Sena e Tereza. Cada um com suas habilidades específicas, unidos pelo objetivo de repaginar relíquias. Descartar? Só o que estiver em excesso. Para o resto, eles SEMPRE têm uma linda e surpreendente solução. Confiram todas as imagens... 











Ciente do trabalho da Singular desde o seu surgimento nas redes sociais, conhecer a sua rotina de trabalho já tinha virado missão. Contudo, antes de relembrarmos aquela tarde mágica, se conseguirem segurar a ansiedade, vale mais uma história de sucesso. "Estava esquecida. O tempo me deixou emperrada e a ferrugem tomou conta de tudo. Um belo dia, desmontaram minhas peças e pensei "é o fim". Logo vi que cuidavam de mim, engrenagens desinferrujadas e peças substituídas. Dei trabalho e o resultado: estou maravilhosa e funcionando! E ainda virei o xodó da casa." 











Antes de mais nada, vou logo avisando: os que chegarem à Singular esperando luxo e sofisticação, vão se decepcionar. Num ambiente típico de oficina, se respira trabalho. Visitas, sempre agendadas, precisam ser rápidas e objetivas. Apesar de não existir aviso, fica subentendido que quanto menos incomodarmos, mais tempo eles terão para "viajar" nos nossos tesouros. E assim, num ambiente recheado de peças próprias, doações e muita matéria-prima, uma das coisas que esses quatro sabem fazer, além de arte, é receber. Para os que possam duvidar, confiram aí! 









  

Na Singular, desde a entrada, se respira organização! Maquinário, utensílios, tintas, peças de clientes, tudo segue a categorização necessária para não se perder tempo. Será que fizeram algum dos cursos na pmg? Não, parece que já nasceram assim. Apresentações feitas, ao entrar na oficina, algo me chamou a atenção. Em meio à porcas e parafusos, separados em compartimentos distintos, lá estava São José cuidando da proteção de todos. Na prateleira, sua imagem simples e à paisana, além da proteção, insiste em nos lembrar tratar-se de um ambiente de puro trabalho. Lindo!   









Como não se encantar com o resultado do trabalho da Singular? A cada espaço visitado, mais organização! Matéria-prima à mão, ferramentas categorizadas e máquinas, além de lubrificadas, envoltas em capas de proteção que a pmg precisou remover por conta dos registros fotográficos.











As peças, na espera pela contação das suas histórias no insta da Singular, também são de enlouquecer. Aqui, apenas dois exemplos que, certamente, conferiremos seus resultados. Tanto para a máquina de costura, como para as poltronas gêmeas, o desafio é inseri-las na decoração, REPAGINADAS... 









Na sala de pintura, o trabalho seguia a todo vapor. Compressor desligado, rapidamente, registramos o andamento desse antigo móvel de consultório que, breve, será uma cristaleira. Para finalizar, falta a pintura e a fixação de alguns detalhes em madeira. Vale conferir o charme do puxador em crochê.    










Apesar do aspecto artesanal "da coisa", no escritório, de onde se controla a movimentação do atelier através de um super visor, reina a tecnologia. Através dele, Cristina, Liou, Sena e Tereza, observam o comportamento do barril de cachaça, recém restaurado e cheio, xodó de um cliente especial.










Fonte imagens: ARQUIVO SINGULAR

24/07/2017

SÓ AVISANDO...



Atelier de repaginação e restauro de móveis e objetos




Próximo domingo, apresentaremos um parceiro recém chegado à rotima da pmg: o atelier Singular. Trazendo uma proposta inovadora na área do reaproveitamento de "relíquias", foi uma sintonia perfeita e imediata.
Ainda que com muitos dos sintomas da virose do momento, mergulharei nesse post inspirador. Será que depois da tarde no atelier Singular acabarão todos os descartes? Tchan-tchan-tchan-tchan! Aguardem e verão...




"Que tal outra cor, forma ou estilo?"





Fonte imagens: @singular

16/07/2017

O IDIOTA E A MOEDA



"Quem parece idiota, nem sempre é."




Véspera de post e já acordo com aquelas cólicas menstruais. Sim, eu ainda as tenho. Igualzinho na adolescência: olhos vermelhos, cabeça pesada, disposição zero. "O que fazer com o post da semana?", levantei pensando. Foi quando resolvi checar as mensagens no "zap" e quase não acreditei.
Estava lá num grupo de amigos. Compartilhado pelo compadre mais didático que tenho, estampava o título: o idiota e a moeda. Para alguns pode ter até passado despercebido, mas sabendo da sua origem pensei que só podia ser coisa boa. Ainda sem os benefícios do Buscofen, parei tudo para conferir.
Sendo desnecessário qualquer comentário, sugiro que confiram e cheguem à suas próprias conclusões. Lamento não ser o primeiro compartilhamento - ciente também que não será o último - que precisa ser marcado como "autor desconhecido". Organizem seus conceitos e sigam em paz com suas consciências. Se existe coisa melhor que isso, desconheço. Sucesso!    




O idiota e a moeda

Conta-se que, numa cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmola. Diariamente, eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam à ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor de 2000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas, a conclusão mais interessante é: a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de um homem iteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.

Autor desconhecido





Fonte imagem: INTERNET

09/07/2017

E AGORA, JOSÉ?






Tendo recém chegado de uma viagem internacional, com troca de aeronave no Rio de Janeiro, confesso que vi de tudo um pouco em relação à cobrança de bagagens despachadas. No JFK, deixando Nova York, testemunhamos duas famílias perderem o voo, malas serem abertas com pertences remanejados na frente de todos, sem falar nos diálogos constrangedores e agressivos envolvendo pagamentos pelos excessos de bagagem.
No Galeão, o cenário não foi diferente, passageiros cientes das novas regras, tentavam burlar o sistema ou quase carregar a casa nas costas para dentro da aeronave. Resultado: longas filas, constrangimentos e atrasos. Assistimos assustadas ao caos, preocupadas se o atraso gerado não nos afetaria de alguma forma. Caladas quase o tempo todo, lá pras tantas, as meninas perguntam o que eu pretendia fazer. "Escrever!", respondi. 
Então, vamos lá! As regras mudaram. Fato. Agora, podemos levar uma mala de mão de até 10kg. Notícia boa. Qualquer outra bagagem será cobrada e os seus valores estabelecidos por cada companhia. Outro fato. Só nos resta apelar à criatividade e ao enorme poder de adaptação do brasileiro. E assim, mergulhei na internet, em busca de mais informação. O objetivo? Compartilhar dicas que possam fazer das malas de mão a solução.
Foi quando recebi da colega Carol Rosa um vídeo simples e muito eficiente ensinando como organizar a autorizada mala de mão de 10kg - para uma semana. Aprofundando a pesquisa, descobri que o vídeo mencionado fazia parte de um artigo publicado no G1 logo no início de julho. Mais atual, impossível! Assim, segue abaixo o link do artigo, pedindo que atentem aos 100ml de líquidos permitidos em bagagens de mão. E agora, José?          








Atenção às dimensões limites!



Com esse maravilhoso trunfo que podemos levar, literalmente, nas mãos, só precisamos ficar atentos quando as viagens forem exceder uma semana ou a necessidade exigir bagagens maiores. Nesses casos, é preferível economicamente que os valores sejam acertados online e não no aeroporto. Atentem às informações do artigo em relação às diversas companhias e tenham todos uma boa viagem. Regras foram feitas para serem cumpridas. Quando mais rápido entendermos isso, menos dolorosa a rotina...





Mais informações!





Fonte imagens: INTERNET     

02/07/2017

SÓ VALE SE CHORAR!



Um sonho realizado!




Há quase dois anos, mesmo atravessando um período de "vacas magras", planejamos a comemoração de 15 anos da nossa filha mais velha para que jamais fosse esquecida por ela. E, no aeroporto, ao receber o roteiro da surpresa, caiu no choro. Lágrimas de emoção que, certamente, jamais serão esquecidas. Nessa ocasião, fazendo uso das milhas da família e apelando para todas as formas de economia, planejamento foi fundamental.
Vencido o primeiro parágrafo, já deve ter gente se perguntando: o que isso tem a ver com organização? Pergunta pertinente. Foram tantos os pedidos de esclarecimentos quanto à falta dos últimos posts que a explicação precisava acontecer. Com as vacas citadas ainda passando por restrições alimentares, chegamos às vésperas dos 15 anos da segunda filha. Que fazer? Logo depois da virada do ano, começamos a nos movimentar.
Ela tinha um sonho. Nós tínhamos parceiros. Além de um grande objetivo: fazê-la chorar de emoção. Dura desde sempre, a tarefa não seria nada fácil. Precisávamos acreditar no impossível. Meses de trabalho, parte financeira dividida em muitas parcelas, quase tudo finalizado, apelamos para a ajuda de Lucilene Macedo, supervisora pedagógica do Colégio Bernoulli Salvador e Iuri Vieira, professor de história e preferido da aniversariante. Eles!
O acolhimento foi imediato. E, numa linda parceria família/escola, passamos a responsabilidade do anúncio e não aparecemos lá. Sendo o primeiro ano dela no colégio, adaptada e realizada desde o início, nada mais justo que dividíssemos a alegria com pessoas significativas no seu momento. Assim, utilizando alguns minutos da aula de história, nossos parceiros especiais levaram à ela a grande surpresa. Confiram o texto do anúncio...


Um passarinho me contou que uma pessoa dessa sala desejava muito conhecer a Disney. Bem na época em que todas as crianças só pensavam nisso. Sem que a família pudesse arcar com as despesas, sua mãe perguntou:
- Por que a fixação nesse casal de ratos quando o resto do mundo está aí para ser descoberto? Você já ouviu falar do Museu de História Natural em Nova York? Não perca tempo com isso e vá se informar melhor. Talvez os seus desejos mudem.
Naquele momento, a almejada viagem não aconteceu e a pessoa teve que se conformar. Porém, na época oportuna, a pessoa em questão conheceu a Disney (inclusive Mickey e Minnie), porém, encantada com tudo que descobriu através da internet, não esqueceu o Museu de História Natural. Então, realizado um desejo, logo que pode, apresentou o outro:
- Mamãe! Agora meu sonho é conhecer o Museu de História Natural em Nova York.
Antes que a pobre mãe pudesse respirar, completou:
- Mas, eu não quero que seja como se costuma visitar museus. Quero entrar, sair, entrar, sair, usando vários dias até que tenha visto tudo, tudo. Entendeu, mamãe?
                           
Hoje, estou aqui para transmitir um recado dessa família para todos vocês. Sonhos se realizam, sim! Desde que exista planejamento, persistência e, acima de tudo, muita paciência para a espera.
                                                             
Carol... Estou com o seu cartão de associada do Museu de História Natural que lhe dará direito a entrar, sair, entrar, sair, quantas vezes você desejar. Do jeitinho que você sonhou! Faço o que com ele?   


Antes da surpresa, o professor Iuri, atencioso como já suspeitávamos, preparou uma apresentação em slides do Museu, como estímulo às férias que iniciariam ao final daquele turno. Assim, entre lágrimas contidas (ela não chorou...), bolo, pãezinhos e nescaiszinhos, oferecidos no momento certo por Lucilene, todos se deliciaram e nossa aniversariante voltou pra casa realizada com o seu membership card guardadinho na bolsa.
Depois do dia 16, o que se viu no instagram e facebook foi apenas a realização do sonho descrito acima que, uma vez idealizado, jamais foi esquecido. Além de Lucilene e Iuri, que atuaram em perfeita sintonia, ainda contamos com a fundamental ajuda da sta. Tay Dolan, funcionária do Museu e responsável pela comunicação com os associados. Sem ela, o cartão magnético não teria chegado à tempo. Muito obrigada a todos!! 
      



Parceiros especiais

O presente




Felizes com o resultado desse projeto, se alguém ainda deseja saber o que isso tem a ver com organização, lhes asseguro que tudo. Tudo mesmo...  




Visita #4 com seriedade de primeira!





Fonte imagens: ARQUIVO PROFISSIONAL